Um dia na “Venice of the North”

No sábado fui até Estocolmo com a minha companheira Ana, apanhar um pouco dos ares da big city. Apanhámos o comboio que faz a ligação Uppsala-Estocolmo e 40 minutos depois, de mapa na mão, começámos a desbravar as ruas da capital.

É realmente difícil decidir por onde começar quando se tem pela frente uma cidade magnífica, estrategicamente localizada entre o Mar Báltico e o Lago Mälaren, composta por 14 ilhas ligadas por 57 pontes…

Começámos por dar um passeio ao longo da Drottninggatan, uma extensa rua comercial do centro e descobrimos um mercado ao ar livre, onde se vendiam frutas, flores, roupas, enfim, um pouco de tudo. Seguimos até à ilha seguinte onde fica o Gamla Stan, o bairro mais antigo da cidade, cheio de pequenas ruelas movimentadas, carregadas de lojas de artesanato e souvenirs e repletas de turistas por todo o lado. Este é o sítio ideal para descobrir os produtos relacionados com a cultura popular sueca e ficar a conhecer um pouco da herança Viking.
Passámos pelo Palácio Real, realmente majestoso por fora, mas uma visita ao interior terá que ficar para uma próxima vez.

Entretanto a barriga começou a dar horas e descobrimos por acaso um sítio realmente diferente e típico... à porta anunciavam lasanha, quiche e batatas gratinadas com camarão a um preço simpático… mas o melhor veio depois, quando descemos até ao interior do ‘Café Sten Sture’ e percebemos que nos encontrávamos dentro de uma antiga prisão com 700 anos, transformada em acolhedor café de comida caseira.

Nas seis pequenas salas interligadas, mergulhadas na penumbra, soava uma musiquinha tipo canto gregoriano e eis senão quando… começa a tocar uma versão, também gregoriana, do “Se eu fosse um dia o teu olhar” do Pedro Abrunhosa!!! :)
Já bem alimentadas continuámos a passeata pelo Gamla Stan e deliciámo-nos com as vistas junto à água.
Depois resolvemos passar a algo mais cultural. Estocolmo tem 70 museus, por isso o critério para a escolha foi começar pelo maior e mais importante, o National Museum. Só tivemos tempo para visitar dois dos três pisos – no rés-do-chão vimos uma exposição de fotografia de celebridades suecas (tirando o Ingmar Bergman, os restantes eram suecos desconhecidos…) e no 1º piso uma enorme colecção de design sueco de 1500 a 2000. Aqui fica uma foto das turistas junto ao edifício do Museu.

Completamente estoiradas, depois de seis horas sem parar, voltámos à Central Station, com uma breve passagem pelo Absolut IceBar, onde esperávamos aquecer corpo e espírito com um shot de vodka… infelizmente o bar estava completamente lotado (às 5:30 da tarde!) e tivemos que voltar para casa.

E assim foi a primeira de muitas visitas a Estocolmo. Prometemos voltar!